O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, em sua reunião semanal, nesta terça-feira (19/07), representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Estiveram presentes o superintendente, Robson Mafioletti; o gerente Técnico e Econômico, Flávio Turra e Salatiel Turra; analista de desenvolvimento técnico Ocepar. Eles trouxeram para a pauta a temática do Plano Safra 2022/2023 e sua contextualização nacional e estadual.
O vice-presidente do Pró-Paraná, Mario Pereira, abriu a reunião juntamente com o presidente do IEP, Nelson Gomes, e agradeceram a participação de todos os presentes.
Mafioletti iniciou a apresentação mencionando o valor bruto da produção do agronegócio no Paraná, com R$ 147 bilhões, com a participação em 11,85% VBP do país, sendo 60% do valor correspondente com foco em lavoura e 40% em pecuária. Ele ainda destacou os principais produtos exportados pelo estado, como soja, carnes e produtos florestais.
Salatiel Turra deu sequência e explicou que o Plano Safra 2022/2023 tem um volume de recursos de R$ 340,88 bi em créditos rurais, que são divididos em custeio e comercialização com R$ 246,28 bi, investimentos em R$ 94 Bi e uma parte relacionada ao seguro rural que apresenta R$ 2 bi. Ele observou que o crédito rural tem uma proposta fundamental para o volume de recursos, investimentos e taxas de juros. O volume de recurso destaca a Pronaf, a Pornamp e demais produtores e cooperativas que arrecadam um total de R$ 340,8 bi; já os investimentos apresentam um total de R$ 82,53 bi.
A seguir, Flavio Turra mencionou o aumento dos recursos para a subvenção ao prêmio do seguro rural para R$ 2 bi, também maior inserção da pesca no crédito rural e um fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis.
Na conclusão, citou pontos de atenção com o aumento da participação dos recursos com taxas de juros livres no atual plano e o aumento significativo das respectivas taxas para os programas de investimentos.
Encerrou a apresentação, ressaltando o compromisso do setor de agronegócio com o mundo. Para isso, é necessário pensar em estradas modernas e duplicadas, ferrovias com redes ampliadas, portos e armazéns com ampliação de capacidade.