Em reunião semanal, Comitê de Infraestrutura debate sobre PlanClima e reserva hídrica de Curitiba

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) debateu, nesta terça-feira (11/6), sobre o PlanClima e a reserva hídrica do futuro.

Para contribuir com a discussão, o grupo recebeu representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, que foi representada pelo diretor do departamento de Mudanças Climáticas, Felipe Maia Ehmke; e pelo assessor técnico Sérgio Rui Matheus Rizzardo.

A abertura do evento ficou a cargo do vice-presidente do Pró-Paraná Mário Pereira e do presidente do IEP, José Carlos Dias Lopes da Conceição, que saudaram os presentes.

Após breve apresentação do convidado realizada pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel, Ehmke deu início a sua fala ressaltando a importância do debate acerca das questões ambientais, afirmando que não é possível falar em desenvolvimento sem considerar as mudanças climáticas, apontando como exemplo as enchentes no Rio Grande do Sul.

O diretor apresentou então a trajetória de Curitiba no enfrentamento das mudanças do clima e como foi desenvolvido o PlanClima, projetado visando a neutralidade em carbono, a adaptação da cidade para eventos climáticos e a implantação de ações climáticas inclusivas e benéficas, junto de atos de governança e colaboração.

Em relação às adaptações na cidade para eventos climáticos, Ehmke apresentou uma avaliação de riscos climáticos relativos ao ano 2100, no qual está previsto grandes ondas de calor e pontos de alagamento. A partir disto, o PlanClima visa identificar estes riscos e elaborar e colocar em prática ações que podem reverter e/ou amenizar estes cenários.

Dentre as ações já elencadas, estão na lista de prioridades a recuperação e manutenção de áreas verdes, a ampliação de medidas de baixo carbono no planejamento da mobilidade, e o incentivo da eficiência energética e no uso de energias renováveis.

Por fim, Rizzardo comentou sobre a reserva hídrica de Curitiba, apresentando seus objetivos e a situação atual da reserva, a qual prioriza os bairros de Campo do Santana, Umbará e Ganchinho.

De acordo com o assessor técnico, eventos como excesso e escassez de chuvas eram previstos pela Secretaria. Tendo isso em vista, a reserva contará com lagos para servir de apoio ao abastecimento emergencial em períodos de escassez, como ocorreu em 2019 e 2020, e também como mitigação de possíveis cheias.

Ao final do encontro, o espaço foi aberto para contribuições e questionamentos dos demais participantes, que foram esclarecidos por ambos os palestrantes.

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