A defesa da democracia e a união de Estado e iniciativa privada em busca soluções para os desafios da administração pública deram o tom do encontro da senadora Simone Tebet com integrantes do Movimento Pró-Paraná e da Associação Comercial do Paraná (ACP). As duas entidades receberam a senadora e pré-candidata a presidente pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) nesta sexta-feira (11/3), na sede da ACP, em Curitiba.
Ao abrir a cerimônia, o presidente da ACP, Camilo Turmina, relembrou a mudança que o cenário político sofreu na última década e lamentou a extrema polarização partidária que existe atualmente. Turmina destacou ainda a necessidade de uma adequação e divisão justa do Fundo Eleitoral entre os partidos. “Temos que correr para tornar essa sociedade limpa, pura e participativa”, defendeu.
Em sua fala, o presidente do MPP, Marcos Domakoski, destacou que a democracia é um dos pilares do Movimento Pró-Paraná e que este é conduzido a partir da pluralidade, dando valor àqueles que compartilham seu conhecimento técnico aliado a vivências em âmbito profissional, social e político.
“Nós acreditamos que a atuação da sociedade civil de maneira atenta faz toda a diferença nos processos decisórios”, afirmou Domakoski.
“Poder público, empresas e demais atores da sociedade não são antagonistas. Com ações bem articuladas, que levam em conta os impactos para todas as partes, podemos avançar mais”, concluiu.
Simone Tebet iniciou sua fala afirmando que há sim espaço para a mulher no cenário político, mas que ainda há muita luta pela frente. Ela destacou que é preciso repensar os conceitos de política e que devemos lutar contra a polarização no âmbito eleitoral.
“Aos 15 anos eu fui para as ruas lutar por democracia e essa democracia eu vejo abalada todos os dias hoje no Congresso Nacional. E não é apenas pelo presidente da república, é por uma classe política, minoritária ainda, mas raivosa, que polariza a política entre esquerda e direita e não pensa que os problemas do Brasil estão muito mais sérios”, afirmou a pré-candidata.
Simone Tebet levantou ainda pontos de discussão sobre a precária gestão do dinheiro público e o agronegócio. “É preciso que o Estado se coloque como mão amiga de quem produz, com parcerias com iniciativas privadas, é possível entregar ao Brasil um sistema que funcione”, apontou.