O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) debateram, nesta terça-feira (21/5), sobre o projeto de ampliação de pistas no Aeroporto Internacional Afonso Pena.
Para contribuir com a discussão, o grupo recebeu representantes do Grupo CCR, concessionária que administra o aeroporto. A empresa foi representada pela coordenadora de projetos Bruna da Silva; pelo gerente de engenharia, Fernando Fortes; pela gerente executiva de Relações Institucionais e Comunicação, Josy Tiberio; pelo diretor de Contratos, Rodrigo Abdala; e pela coordenadora de Meio Ambiente, Rose Morais.
Durante a abertura do encontro, o presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski, relembrou a luta da entidade para a ampliação do aeroporto com a construção da terceira pista. O Pró-Paraná foi uma das instituições representantes do setor produtivo que se mobilizou para reivindicar a obra na audiência pública de março de 2020.
Após apresentação dos perfis dos convidados realizada pelo coordenador do comitê, Luís Roberto Bruel, Abdala deu início a sua fala contando brevemente a história da CCR e sobre as obras realizadas nos demais aeroportos administrados pela empresa.
A palavra foi passada ao gerente de engenharia da CCR, que apresentou o projeto da nova pista de pouso e decolagem do aeroporto, tratando do impacto ambiental gerado e os resultados esperados. Fortes afirmou que o plano já está na fase final do Estágio 2, que consiste no cálculo e na aplicação de investimentos, e que estão se preparando para o início das obras, previsto para o final de 2024.
Em seguida, a coordenadora do projeto apresentou as especificações técnicas do plano para a nova pista de pouso e destacou que, para que o grupo chegasse nesta projeção final, foram realizados outros 12 estudos para que as questões ambientais e de infraestrutura fossem combinadas e atendidas da melhor forma.
Para tratar de licenciamento ambiental, Rose Morais apontou que a autorização municipal ainda está em andamento na prefeitura de São José dos Pinhais e a previsão é de que em julho de 2024 todas as licenças já estejam aprovadas, dando andamento à fase de comunicação dos projetos.
Ao final do encontro, o espaço foi aberto para contribuições e questionamentos dos demais participantes, que foram esclarecidos pelos representantes do CCR.