Em reunião on-line realizada nesta terça-feira, 14, o Comitê de Infraestrutura do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e do Movimento Pró Paraná discutiu os melhores caminhos para a transição da concessão das rodovias do estado.
No dia 27 de novembro se encerrarão os atuais contratos das concessionárias e o Governo do Estado já sinalizou que não fará prorrogação. O presidente do IEP, Nelson Gomez, explicou que serão dois tipos de contrato para a transição: conservação e operação. Como são rodovias estaduais e federais, serão 4 contratos. “Há um risco de chegar mais ao dia 27 e não haver empresas zelando pela conservação e iluminação das rodovias”, alertou.
O coordenador-geral do comitê, Luiz Roberto Bruel, explicou que a maior preocupação do comitê é com os prazos para implantar todas as medidas necessárias, o atendimento e a segurança. Bruel frisou a importância de se ouvir o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que está convidado para a próxima reunião do comitê.
Os membros do comitê expuseram as preocupações com relação aos atendimentos no caso de acidentes e com a paralisação das câmeras de monitoramento e dos serviços até que as novas empresas assumam a concessão. O coronel Neto, da Fetranspar, demonstrou preocupação com a obsolescência do equipamento de atendimento, como as ambulâncias, guinchos e câmeras de controle de tráfego, que deixarão os atendimentos cegos em dois anos. Os membros também alertaram que mesmo um pequeno acidente poderá causar grandes prejuízos.
Foram discutidas sugestões para a transição, de modo a impactar minimamente o usuário. Bruel ressaltou a importância de se dialogar com os dois lados – Governo do Paraná e concessionárias.
Para o presidente do IEP, o que se busca é minimizar os riscos que podem existir com a abertura das cancelas após o término dos contratos. O assunto será acompanhado com atenção pelo comitê nas próximas semanas.