Comitê de Infraestrutura debate sobre Inteligência Artificial e uso do ChatGPT

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) debateram, em reunião semanal realizada nesta terça-feira (8/8), sobre Inteligência Artificial (IA). Para discutir o tema, estiveram presentes o fundador e coordenador geral da Escola de Tecnologia da Informação (ETI) da Universidade Positivo, Kristian Capeline; e o coordenador da Escola de Negócios (BSUP) da universidade, Luiz Pinheiro.

Durante a saudação inicial, o presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, deu uma breve introdução sobre o Comitê e as entidades que fazem parte deste, destacando as lutas e bandeiras do grupo em prol do estado. O IEP foi representado pelo engenheiro Nelson Luiz Gomez, ex-presidente do IEP, que saudou os presentes na reunião.

Após breve apresentação dos convidados realizada pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel, Capeline deu início à sua fala comentando sobre o ChatGPT, chatbot com inteligência artificial, e como este representa uma revolução no âmbito tecnológico. Além disso, Capeline apontou que a plataforma teve um desenvolvimento notável em relação a outras mídias, como, por exemplo, o marco de 1 milhão de usuários em apenas 5 dias de atividade.

Pinheiro deu continuidade à apresentação dando um breve contexto histórico da IA e sua presença no Brasil. Pinheiro explicou então quais os tipos de IA e destacou as principais Inteligências que estão sendo usadas atualmente. Dentre elas, pontuou o “processamento de linguagem natural”, como o ChatGPT, e a inteligência de reconhecimento de imagem, usada para apontar padrões em diagnósticos médicos.

Em relação à engenharia, Capeline afirmou que o uso da IA neste campo tem se resumido na geração de relatórios, resumos de manuais e criação de manuais, documentos técnicos e cronogramas. Além disso, o uso de sistemas de IA auxiliam na automatização de tarefas repetitivas e na explicação de conceitos e cálculos complexos, tornando o conhecimento mais acessível para as demais áreas.

Por fim, Pinheiro ponderou o caminho a ser seguido nos próximos anos com o uso efetivo da Inteligência Artificial, pontuando o desencadeamento de criações de profissões a partir da IA e quais tendem a ser extintas por esta. Em um cenário geral, as atividades administrativas têm uma tendência a sofrer um impacto maior do que as demais, visto que podem ser automatizadas mais facilmente.

Ao final do encontro, o espaço foi aberto para contribuições e questionamentos dos demais participantes.

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